Letras Uneb/Ipiaú - Turma 2009.1

"O homem sentiu sempre - e os poetas frequentemente cantaram - o poder fundador da linguagem, que instaura uma sociedade imaginária, anima as coisas inertes, faz ver o que ainda não existe, traz de volta o que desapareceu". (Émile Benveniste)

31.5.09

Minha história na escola

Foi no Colégio Cenecista Padre Otacílio situado na rua Dr. José Antônio Marques, em Itagi,que iniciei a minha vida escolar, e só sai dessa escola quando conclui o segundo grau.
Eu me lembro do meu primeiro dia de aula, tinha apenas três anos de idade, fui para escola com uma chupeta na boca e uma boneca enorme que se chamava Dominique que era a minha preferida, e eu chorava o tempo inteiro.
A minha primeira professora foi Fabiana Fernandes e a minha primeira cartilha foi: O sonho de Talita. No dia que aprendi a escrever o meu nome foi uma festa e começava a escrever em todos os lugares.
Eu sempre fui uma boa aluna, dedicada, responsável e preocupada com as minhas atividades.
Desde o meu primeiro ano na escola até a oitava série, tive como colegas: Marla, Railton, Laíra, Helço, Luma, Tiago, Gleissa, Lucas, Camila, Diogo, Gabriela, João, Larisse, Francisco, Lana, Luis, Poliana e Diego. Nós passamos esse tempo juntinhos, como se fosse uma família,tantas travessuras, alegrias e tristezas.
Quando passei para o primeiro ano de magistério em 2002, meus colegas de infância mudaram de escola, pois no Colégio Cenecista de Itagi só tinha magistério, e eles não queriam fazer esse curso. Apenas eu e mais dois colegas continuaram lá.
Eu fiquei muito triste, agora eu estava desenturmada e esperando a chegada dos novos colegas. Foi horrível, parecia pesadelo: a nova turma era muito desunida, formando vários grupinhos e tudo era motivo de muita confusão.
No terceiro e no quarto ano de magistério estagiei em duas escolas, pensei que não ia conseguir chegar até ao final, muito trabalho , lágrimas e preocupação, mas graças a Deus eu venci.
No início de 2005, eu estava no quarto ano de magistério, minha mãe estava com sérios problemas de saúde, e isso quase me prejudicou na escola, pois eu assistia poucas aulas, mas quando os professores e duas colegas ficaram sabendo da minha situação pude contar com a ajuda deles e tudo se resolveu muito bem.
... e assim foi a minha vida na escola.
Aluna: Samile Sande Silva, I Semestre - Vespertino.

30.5.09

História vivenciada no período escolar.

Várias são as histórias que acontecem durante a vida escolar de um estudante, momentos de aprendizagem, em que se constroem amizades, vou contar aqui dois fatos sendo que o primeiro ocorreu em dois mil e seis, quando eu estava cursando o segundo ano e o segundo fato em dois mil e sete, quando eu estava concluindo o ensino médio.
Quando estava cursando o ensino médio, a UNEB solicitou que o colégio onde eu estudava o Colégio Estadual de Ipiaú encolhesse três alunos para fazerem uma prova, juntamente com três alunos do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, sendo que quem passasse estagiaria na biblioteca da faculdade. Eu fui escolhida para fazer a prova, e dos seis apenas quatro compareceram. A prova, era uma redação, sobre um trecho do livro Água Viva da autora Clarice Lispector, o qual eu nunca tinha lido, mais passei estagiei durante um ano e sem dúvida essa foi uma experiência maravilhosa.
O segundo fato que mim marcou muito foi o seguinte: todo o ano como era de costume na escola onde eu estudava acontecia uma gincana para que todas as turmas do colégio participassem, mas nem todos os alunos da sala quiseram se inscrever, porém os que participaram fizeram a sua parte. Todos ajudaram nas realizações das tarefas, até mesmo o professor responsável pela turma também colaborou.
Ao liderar essa gincana percebi que o que mais importou não foi alcançar o segundo lugar, ganhando apenas mais uma nota, o que realmente marcou foi à união da turma.

Discente: Crecia. I Semestre

Uma história marcante

Ao lembrar do passado, nos vêm determinadas histórias que nos faz refletir e sentir grandes saudades.
Lembrando da minha vida nesta longa caminhada que é a escola, surgiu a seguinte passagem: quando estava no segundo ano do ensino médio no Colégio Estadual Dulce Almeida em Itajibá, o grupo desta escola planejou e realizou um projeto em defesa do meio ambiente, incentivando todas as turmas a participarem, e a incentivar outras pessoas a realizarem o mesmo projeto.
É interessante como foi um sucesso. A minha turma, assim como as outras se dedicou muito, divulgando o projeto, nas ruas, plantando arvores na beira dos rios, orientando a população a defender essa causa, “o nosso verde”.
Através desse projeto pude notar que eu posso fazer a diferença, e melhorar a situação do nosso planeta. Foi muito gratificante participar de um projeto como esse e muito especial. Essa história é muito marcante em minha vida e me fez crescer como pessoa e a preservar o meio ambiente e mudar as minhas ações.

Minha história Márcia. I Semestre.

29.5.09

Minha Escola: Meu mundo Mágico!

Membro de uma família com quatro irmãos sendo eu a mais nova, vendo meus irmãos indo diariamente para a escola, ficava ansiosa para completar a idade certa para ingressar no mundo escolar.
Completada a idade certa, me lembro muito bem do primeiro dia em que fui para escola, morava e estudava na zona rural, mais ou menos uns vinte minutos da minha casa até a escola, e, íamos andando todos os dias. Tinha uma idéia formada de como seria o espaço escolar; pensava em um local onde podíamos brincar a vontade, que ganhávamos presentes frequentemente, e via o professor como uma pessoa perfeita, e que, ela era o verdadeiro dono de tudo o que tinha na escola, esse era o meu conceito escolar.
Ao chegar à escola me deparo com uma situação totalmente diferente, primeiro que o espaço não era nada do que eu pensava, ao contrário, a sala funcionava da seguinte maneira: um espaço pequeno que era dividido com as seguintes séries, pré, alfabetização, primeira série e segunda série e uma única professora para todos os seguimentos, a educadora dividia as tarefas por segmento, e entregava a cada grupo, depois se dirigia a cada um para a explicação. Estudei nessa situação durante um ano.
No ano seguinte meus pais mudaram para a cidade e fui estudar na Escola Municipal Hildebrando Nunes Rezende, odiava a escola, não me adaptei, não gostava da professora, pois achava que não tratava os alunos igualmente, queria sair da escola, mas não tinha vaga para outro lugar, fui reprovada, até porque nada me estimulava na escola.
No inicio do outro ano letivo, fui matriculada na escola Edvaldo Santiago, amava o ambiente, pois o espaço era do jeito que imaginava arejado, os professores eram bastante atenciosos, me dei muito bem e finalmente passei para a segunda série com nove anos de idade.
Fui transferida no final do ano para a Escola Estadual Centro de Educação, a escola que eu mais gostei de estudar, foi maravilhosa essa época. Fui para a segunda série com a minha professora Eurides, uma educadora maravilhosa, que não tinha os alunos só como um meio de gerar renda, mas como ser humano, foi a partir dela que comecei a conhecer e gostar de estudar “verdadeiramente”, estudei nessa escola até a quarta série, onde conheci professores ótimos que fizeram com que eu passasse a gostar da profissão e a focar meus estudos nesse propósito.
No ano de 2000, infelizmente tive que sair da escola que tanto amava e fui para o Colégio Estadual de Ipiaú, na época fui para o processo de aceleração, pois já estava com a idade um pouco “avançada”, fiz a 5° e 6° série, depois 7° e 8°, por incrível que pareça, apesar de todo o pré-conceito quanto ao alunos do fluxo escolar gostei muito, pois foi a partir do programa que desenvolvi o gosto pela leitura, pois dentro do programa havia um projeto de leitura onde os alunos durante o ano deveria ler no mínimo 6 livros e depois fazer um resumo sobre os mesmos, e eram premiados como um incentivo.No inicio não queria participar do fluxo escolar pois tinha vergonha porque minhas colegas estudavam as séries “normais”, mas a partir do programa percebi que o educador é o nosso maestro, mas se o educando não for em busca do aprendizado qualquer que seja o método de ensino ele não se tornará um individuo ativo que busca o seu próprio aprendizado.
Concluir o processo de aceleração fui para o ensino médio, onde também tive professores marcantes, que é ocaso de, Eliane Ribeiro, Avani, Maria do Carmo, que fizeram com que eu me apaixonasse pela língua portuguesa .Lembro que no quarto ano, já na terceira unidade aconteceu um fato marcante,sempre estudei no turno matutino,mas em 2005 fui obrigada a ser transferida de turno, pois pela manhã tinha duas turmas do magistério lotadas e a tarde tinha apenas uma, então a coordenadora do curso resolveu fazer um sorteio onde um grupo séria transferido para tarde, foi um desespero na época, nesse sorteio saiu o nome de duas componentes da minha equipe, como nós éramos uma verdadeira “panelinha”, com muita tristeza resolvemos que se uma fosse iria o grupo todo e assim foi, choramos muito pois já estávamos com a turma durante três anos e justamente no ano da formatura ser transferida foi horrível, fomos para o vespertino, não fomos bem recepcionadas.
Após um mês no vespertino passamos a nos relacionar muito bem com a turma, até melhor que a nossa turma original ,quando já estávamos adaptadas tivemos que voltar novamente para o matutino, como sempre a direção não entrou em um dialoga com os alunos.
Concluir o ensino médio no dia 17-12-2005, agradeço aos professores pelo incentivo que me deram. Mas também aqui vai meu repudio para aqueles professores que fingem ensinar e que abusam do poder que tem em mãos. Obrigada aos professores que fizeram com que eu tivesse uma visão de escola como a minha casa onde pude me sentir a vontade para expor minhas idéias e que podia errar sem medo, pois foi através dos meus erros que me ensinaram a buscar o caminho do acerto.
Infelizmente não tive a “escola dos meus sonhos”, mas tiveram as que se aproximaram das minhas perspectivas e que de alguma maneira fizeram com que eu estivesse aqui hoje relatando todos esses fatos da minha trajetória escolar.




Relato da aluna Maria Fabiana do I semestre vespertino do curso de Letras UNEB- campus XXI.

Minha Escola: Meu mundo Mágico!

Membro de uma família com quatro irmãos sendo eu a mais nova, vendo meus irmãos indo diariamente para a escola, ficava ansiosa para completar a idade certa para ingressar no mundo escolar.
Completada a idade certa, me lembro muito bem do primeiro dia em que fui para escola, morava e estudava na zona rural, mais ou menos uns vinte minutos da minha casa até a escola, e, íamos andando todos os dias. Tinha uma idéia formada de como seria o espaço escolar; pensava em um local onde podíamos brincar a vontade, que ganhávamos presentes frequentemente, e via o professor como uma pessoa perfeita, e que, ela era o verdadeiro dono de tudo o que tinha na escola, esse era o meu conceito escolar.
Ao chegar à escola me deparo com uma situação totalmente diferente, primeiro que o espaço não era nada do que eu pensava, ao contrário, a sala funcionava da seguinte maneira: um espaço pequeno que era dividido com as seguintes séries, pré, alfabetização, primeira série e segunda série e uma única professora para todos os seguimentos, a educadora dividia as tarefas por segmento, e entregava a cada grupo, depois se dirigia a cada um para a explicação. Estudei nessa situação durante um ano.
No ano seguinte meus pais mudaram para a cidade e fui estudar na Escola Municipal Hildebrando Nunes Rezende, odiava a escola, não me adaptei, não gostava da professora, pois achava que não tratava os alunos igualmente, queria sair da escola, mas não tinha vaga para outro lugar, fui reprovada, até porque nada me estimulava na escola.
No inicio do outro ano letivo, fui matriculada na escola Edvaldo Santiago, amava o ambiente, pois o espaço era do jeito que imaginava arejado, os professores eram bastante atenciosos, me dei muito bem e finalmente passei para a segunda série com nove anos de idade.
Fui transferida no final do ano para a Escola Estadual Centro de Educação, a escola que eu mais gostei de estudar, foi maravilhosa essa época. Fui para a segunda série com a minha professora Eurides, uma educadora maravilhosa, que não tinha os alunos só como um meio de gerar renda, mas como ser humano, foi a partir dela que comecei a conhecer e gostar de estudar “verdadeiramente”, estudei nessa escola até a quarta série, onde conheci professores ótimos que fizeram com que eu passasse a gostar da profissão e a focar meus estudos nesse propósito.
No ano de 2000, infelizmente tive que sair da escola que tanto amava e fui para o Colégio Estadual de Ipiaú, na época fui para o processo de aceleração, pois já estava com a idade um pouco “avançada”, fiz a 5° e 6° série, depois 7° e 8°, por incrível que pareça, apesar de todo o pré-conceito quanto ao alunos do fluxo escolar gostei muito, pois foi a partir do programa que desenvolvi o gosto pela leitura, pois dentro do programa havia um projeto de leitura onde os alunos durante o ano deveria ler no mínimo 6 livros e depois fazer um resumo sobre os mesmos, e eram premiados como um incentivo.No inicio não queria participar do fluxo escolar pois tinha vergonha porque minhas colegas estudavam as séries “normais”, mas a partir do programa percebi que o educador é o nosso maestro, mas se o educando não for em busca do aprendizado qualquer que seja o método de ensino ele não se tornará um individuo ativo que busca o seu próprio aprendizado.
Concluir o processo de aceleração fui para o ensino médio, onde também tive professores marcantes, que é ocaso de, Eliane Ribeiro, Avani, Maria do Carmo, que fizeram com que eu me apaixonasse pela língua portuguesa .Lembro que no quarto ano, já na terceira unidade aconteceu um fato marcante,sempre estudei no turno matutino,mas em 2005 fui obrigada a ser transferida de turno, pois pela manhã tinha duas turmas do magistério lotadas e a tarde tinha apenas uma, então a coordenadora do curso resolveu fazer um sorteio onde um grupo séria transferido para tarde, foi um desespero na época, nesse sorteio saiu o nome de duas componentes da minha equipe, como nós éramos uma verdadeira “panelinha”, com muita tristeza resolvemos que se uma fosse iria o grupo todo e assim foi, choramos muito pois já estávamos com a turma durante três anos e justamente no ano da formatura ser transferida foi horrível, fomos para o vespertino, não fomos bem recepcionadas.
Após um mês no vespertino passamos a nos relacionar muito bem com a turma, até melhor que a nossa turma original ,quando já estávamos adaptadas tivemos que voltar novamente para o matutino, como sempre a direção não entrou em um dialoga com os alunos.
Concluir o ensino médio no dia 17-12-2005, agradeço aos professores pelo incentivo que me deram. Mas também aqui vai meu repudio para aqueles professores que fingem ensinar e que abusam do poder que tem em mãos. Obrigada aos professores que fizeram com que eu tivesse uma visão de escola como a minha casa onde pude me sentir a vontade para expor minhas idéias e que podia errar sem medo, pois foi através dos meus erros que me ensinaram a buscar o caminho do acerto.
Infelizmente não tive a “escola dos meus sonhos”, mas tiveram as que se aproximaram das minhas perspectivas e que de alguma maneira fizeram com que eu estivesse aqui hoje relatando todos esses fatos da minha trajetória escolar.




Relato da aluna Maria Fabiana do I semestre vespertino do curso de Letras UNEB- campus XXI.

Eu era uma boa aluna !

Eu era uma boa aluna na escola, “boa” na medida do possível. Não era briguenta, não conversava muito só era distraída na sala. Me distraía com tudo com tudo e todos, mas só vou falar da minha infância escolar, por que o resto é deprimente. Sou da época do diário, da merendeira, maternal, infantil e prontidão.

A primeira professora agente nunca esquece, não me lembro do nome dela, mas sua fisionomia sim, gordinha, morena, cabelo curto escovado e tinha covinhas na bochecha quando ri. É engraçado que por mais que tenha passado o tempo não esqueci a voz eu lembro até o cheiro. Na minha infância estudei boa parte numa escolinha lá em Jequié chamada Bem-Me-Quer, que hoje é Colégio Bem-Me-Quer, como o tempo urge.

O ruim de estudar em escolinhas é que corre o risco de um parente ser teu professor no meu caso minha prima, mais tarde foi minha tia e depois quase ia ser minha mãe. Isso acaba com qualquer vida escolar da criança, a escola era meu paraíso que acabou sendo invadido pela minha parentela, eu só sei q não tinha sossego. Minha tia até hoje ensina lá.

Apesar de tudo é interessante o fato de quando estudamos nessas escolinhas, a vida é mais azul e a hora do recreio tem cheiro de massa de modelar e “Mirabeau”. Toda sexta era dia de caderno de desenho o "BUM" classe a espera angustiante. Eu ainda consigo me ver cheia de cachinhos no caminho da escola.

Além de amar ir a escola - e não de fazer exercícios - eu gostava também do encerramento do ano letivo que entregava todas atividades feitas no ano e materiais usados. Quando chegava em casa eu minha irmã brincava de escolinha e repetíamos as nossas professoras. Eu sempre quis ensinar!


Joice Xavier

Uma vida, uma trajetória, um sonho

Eu nasci em uma família de seis irmãos sendo eu o quarto filho, cresci num ambiente saudável e de muito amor. Pois tenho os melhores pais do mundo, pois são exemplo de vida e dedicação a família e aos filhos. Meu pai tem setenta e sete anos e a minha mãe tem setenta anos bem vividos e são casados a mais de cinqüenta anos. Nasci na fazenda e cresci até aos doze anos neste mesmo lugar, onde comecei a estudar ainda criança em uma escola na qual a professora era a minha tia casada com meu tio irmão do meu pai. Lembro-me que naquela escola estudava alunos da alfabetização até a quarta série primária. Começamos com o famoso ABC e a temível TABUADA, quando chegava a hora da lição dava um medo e um calafrio, pois quem não conseguia dizer as letras dentro de um circulo feito com uma folha de papel com um buraco no meio, ficava em maus lençóis, pois a palmatória era certa se não conseguíssemos decifrá-las, e quando chegava a vez da Tabuada, se déssemos a resposta errada aí a coisa piorava, era bolo naqueles coitados, para os quais as letras e os números eram como hieróglifos. Mas, graças a Deus eu sempre tive facilidade de aprender sem proteção da tia, pois, quando errávamos, éramos os primeiros a levar bolo/palmatória. Hoje vejo esse tempo como um tempo de saudades, é impressionante perceber que ninguém daquela época, morreu ou ficou revoltado com a vida, pois, fazendo uma retrospectiva, essas pessoas, se tornaram pais e mães respeitados e trabalhadores incansáveis, e são gratos até hoje. (sou grato a minha tia, que sendo valente e guerreira não desistiu de nós, se não fosse ela, não teríamos conhecido o ensino, e ficaríamos apenas no mundo, dos por alfabetizarem). Não posso esquecer da minha cunhada, pró Conça, que ainda cursando faculdade, deu outro impulso ao ensino, sendo a nossa professora de terceira série, e na quarta série, pró Aldinei, ainda na escola da Fazenda. Elas, que incentivaram a meus pais nos enviarem para a cidade.

Diferente do que acontece hoje em dia, onde são feitas tantas as vontades, e colhemos tantas tragédias, na vida de alunos sem rumo, nem norte, e morrendo cedo demais pois já se cansaram da vida.

Quando eu ia para a escola, levava um embornal/saco de pano, cheio de laranjas, as vezes bananas bem madurinhas, e raramente um biscoito. Não tinha ainda a merendeira, que surgiu depois como uma grande novidade para a nossa realidade. Lembro-me do pé-de-jaca-mole, que havia próximo da escola, que colocamos o nome de “hotel”, pois durante quase todo o ano, nos presenteava, com jacas deliciosas bem madurinhas. “Uma história do pé-de-jaca. Um dia, fui eu e o meu primo Jaelton, para ver se havia jaca, e quando lá chegamos, havia um varão que dava acesso ao primeiro galho, e logo ali, ainda do chão, identificamos uma jaca madura. Foi quando chegaram dois colegas, o Bira e o Zé Grilo, que eram maiores, e subiram na frente, e não deixaram agente subir, e quando chegaram até a jaca, começaram a comer, e a caçoar da gente cá embaixo, jogando os caroços da jaca, e fazendo raiva na gente, quando de repente a jaca despencou e caiu ao chão, e nós, pegamos essa jaca, e corremos para uma vala cavada para escoar a água da estrada, e ali comemos aquela jaca, e eles ficaram com muita raiva de nós, lá em cima do pé-de-jaca, gritavam que iriam nos pegar. Então, nós gritamos que havíamos deixado para eles da jaca, só que era pura armação, nós amarramos os pés de vassouras (um mato utilizado para fazer vassouras) uns nos outros de um lado para outro do caminho, e gritamos que havia jaca para eles, e eles correram, e tropeçaram, e caíram de barriga no caminho, ficaram querendo bater em nós, mas nós fugimos de volta para a escola, é claro”. Depois acabou tudo bem, pois eles que começaram, não aconselho isso a ninguém, risos. A triste notícia é que, algum tempo depois, veio a rede elétrica, e os engenheiros acharam de passar a fiação exatamente no lugar do pé-de-jaca, tiveram que cortar o nosso “hotel”, que tristeza, no dia nós choramos....

Todos os dias catávamos, o Hino Nacional, o Hino da Bandeira, o Hino da Independência e as letras do JK, tipo, “como pode um peixe vivo viver fora d’água fria”.

Naquelas manhãs de sol bem claras, do inverno saindo para a primavera, quando as borboletas começavam com as suas multicores a voar, era, um dos períodos em que eu mais gostava, pois, eram dias de sol claro, com muita beleza, e uma vida que florescera, as flores brancas de jasmins exalavam seu perfume, as flores amarelas do mal-me-quer, cheias de orvalhos, cantávamos em sala uma linda musiquinha, “dó um dia, um lindo dia, ré reluz em ouro em pó, me assim que chama me, fá é fácil decorar, sol o meu amigo sol, lá é bem longe daqui, si indica a condição que me faz cantar um dóóóóó...”. Todas as vezes, que chegava um visitante tínhamos que saudar com uma canção, todos de pé, se fosse uma autoridade (delegado escolar ou coordenadora ou quem sabe as vezes o prefeito), então já era o Hino Nacional. Assim, fui crescendo e aprendendo, fazendo amigos, brincando de bola, de roda, de cair no poço e aí vai. Oh! tempo bom, pois havia uma inocência muito grande, não havia televisão, quando fui ver uma tv pela primeira vez, já era adolescente.

O certo é, quando cheguei a quarta série, já não havia ali mais nada que eu pudesse estudar, o ensino ali ficou pequeno de mais para mim. Foi quando meus pais me enviaram a cidade de Ibirataia para estudar.

Ao chegar à cidade, tudo era novidade, me deparei com uma nova realidade, onde os novos eram chamados de um nome muito estranho, até então, desconhecido para mim, calouro, a pressão era grande, onde eram feitas ameaças, tipo, vou tomar seu caderno, seu lápis, sua caneta, vou lhe bater se não pagar o meu lanche. Isso foi um terror no começo, mas na semana seguinte, já estávamos nos ambientando. Os colegas, os professores, agora um para cada matéria, foi um choque, isso era algo demais, não era mais bancos, nem mesas, eram carteiras individuais, cada qual sentado na sua, começara verdadeiramente uma nova fase, as meninas já começavam a olhar com um olhar diferente, um olhar mais audacioso, o assunto agora era, quem vai agarrar quem, trabalhos agora era em equipe, isso gerava disputa, para ver quem ia ficar com quem, e aí começava os jogos de interesse pois você era escolhido de acordo o grau de interesse.

Na quinta série, tudo foi novo realmente, desde a farda, o quichute, a calça jeans US-TOP, a roupa para educação física que trauma, pois tinha vergonha e timidez de ficar com as pernas de fora, pois recebia muitos elogios das meninas.

Mas, fiz muitas amizades, que permaneceram da quinta à oitava serie com a mesma turma. E não quero citar nomes pois cometeria injustiças, tanto de colegas quando de professores, pois foram ótimos, não tenho o que reclamar, pois vivi intensamente. Foi onde, no ano de 1984, conheci no ensaio da banda da escola, aquela princesa sonhada, que seria a minha amada esposa, num piscar de olhos, numa troca de olhares, no concertar da boina, tudo começou ser diferente, ela me fisgou e eu me deixei fisgar.

Do primeiro ao terceiro ano do segundo grau, foi muito difícil, pois perdi o interesse pelos estudos, no primeiro ano quase desistir, só ia a escola por ir, até que próximo ao final do ano, a minha vice-diretora Maria do Carmo, me chamou e conversou comigo, eu tentei reverter o quadro, mas já era tarde e perdi, no ano seguinte decidir querer voltar a estudar de verdade e não perdi mais, concluindo assim o segundo grau em Técnico em Contabilidade com êxito. Profissão que exerci por dez anos. E depois cursei Bacharel em Teologia no STBNE -Seminário Teológico Batista do Nordeste, em Feira de Santana, Bahia, por quatro anos e meio, depois fui pastorear onde atuo até o dia de hoje e atuarei até o fim da minha existência, pois sou feliz e realizado naquilo que faço com muito amor. Agora, tenho o prazer de voltar à sala de aula, cursando Letras, e realizando um sonho, de fazer um curso universitário, como este aqui na Uneb.

Aluno: Lindoelson B. de Santana

primeiro semestre Letras 2009/UNEB.

28.5.09

Tempo de escola


Relembrar nossso tempo de escola hoje é até engraçado, o que não posso falar à uns 15 anos atrás; em que nossos pais nos obrigavamos de certa formas a passarmos a moior parte do tempo com uma pessoa que não conheciamos, até ai tudo bem, mas quando não tiamos aprendido o assunto, ou faziamos algo de errado, quando não nos mandavam para secretaria nos colocavam de joelhos virado para o quadro, fora as palmatorias usadas pelas professoras.
Lembro bem da minha segunda serie tinha um aluno da turma que a professora mais gostava, e ela o escolhia sempre para nos castigar com palmatoria erravamos a tabuada.
E assim foram passando os anos até chegarmos ao ginásio, outro saco, pois agora a obrigação era maior, tinhamos que nos esforçar mais ainda, já não tinha mais as palmatoria, só que agora era o terrível boletim que nos perseguiam. quando chegava o final da unidade a direção nos davam o boletim para nossos pais assinarem e ver o nosso rendimento na sala de aula, quando as notas tavam boas era meus parabéns, se fosse ao contrário, ai já sabe ficavamos de castigo sem falar nas reuniões maracadas para discutirem os nossos comportamentos em sala de aula, e aquelas bestiradas todas. na verdade quando iamos a escola eram porque nossos pais queriam, não porque gostavamos, no meu caso só prestava para conversar com meus colegas no meu primeiro segundo e terceiro ano estudei com a mesma turma e só o que faziamos era conversar, é tanto que meu professor Marcelo, de história sempre falava, voces vão ser professores, ai vão ver o que é estar no meu lugar, não tinhamos noção do que queriamos, então para gente era tudo diversão. tinha uma colega que chamava Viviane, que nas aulas de geografia a professora Conceição nos separavamos, porque a gente conversava demais e só sentavamos juntas.
Nos tempos de escolas o melhor para nós era isso conversar com os colegas, ahora do lanche, e a hora de irmos para casa.
Hoje mim encontro na universidade, não porque sou obrigada mais porque gosto, resposabilidade não é mais da minha mãe é minha. E o melhor agora é aprender.

Jeane Reis

Adilson gomes

Memórias de uma estudante!




Em meu pensamento estão guardados, os momentos de saudades vivenciados por mim, uma garota sonhadora que sempre persistiu em seus sonhos. Momentos importantíssimos como meu primeiro dia de aula.
Para começar, eu tinha três anos de idade, era uma menina bastante tímida, mas que adorava brincar lembro-me que nesse dia uma namorada de meu tio (Raimundo), que me levou para meu primeiro dia de aula. Minha avó Deija fez um lindo penteado, uma bela trança nos meus crespos cabelos. A minha farda eu não me recordo às cores, mas tenho certeza que era linda, pois minha mãe me disse. Está mãe (Maria Sueli) por motivos profissionais não pode está comigo neste primeiro dia de aula.
A escola era ampla e bem decorada nós olhos de uma criança, se chamava Pequeno Príncipe, na sala de aula do maternal onde iniciei meu estudo, tinha umas mesas pequeninas, amarelas, com cadeirinhas. Ao chegar à escola me encantei, era um sonho tudo aquilo nos olhos de uma criança como eu já citei antes. Voltando a chegada na sala de aula reparo-me com outras crianças e a “tia Maria” (sendo está chamado por mim tia até hoje). Ao entrar na sala a namorada do meu tio teve que me deixar,ai recorda-me que eu chorava tanto e segurava na sai dela que não largava,acha que era o medo do novo, pois era o inicio de uma nova etapa na minha vida.
Nesta escola, Pequeno Príncipe, passei vários momentos maravilhosos e triste também,lá estudei até a 4°serie,tive ótimos professores como: tia Maria(do prezinho até a alfabetização)que eu já citei a cima, tia Eliane(1° serie),tia Joelma(2° a 3° serie) e tia Aida(4°serie).Nesta escola fiz belas amizades,conhecir colegas diversificados.Participei de formaturas da alfa e da 4° serie.Ah e as festinha juninas não perdia nenhuma,sempre dançava quadrilha com o mesmo par todos os anos;teve também as dramatizações que realizávamos em comemoração as datas especiais, aqui cito uma que mais me marcou:- a encenação da morte e ressurreição de Cristo.Lembro-me que ensaiávamos na casa de um colega chamado Joalan(hoje ele mora em outro país).
A escola Pequeno Príncipe,fiz várias amizades com já citei, tentarei relembrar alguns nomes: Vitor (parceiro das quadrilhas),Gal, Indiana, Lucas, Indira, Elis ,Sabrina, Virginha, Vital ,Joalan, desculpas não consigo me lembrar de mais nomes neste momento.
Além do mais, depois do encerramento na escola Pequeno Príncipe onde eu estudei até a 4° serie, fui estudar no Colégio Estadual de Ipiaú (CEI), lá estudei da 5° série até concluir o ensino médio. Neste colégio encontrei o contraste, pois sair de uma escola particular para estudar em uma escola estadual, conhecir, convive com diferenças classes social que até então não era tão forte assim, mas, com todas essas diversificações aprendi muito, principalmente aceitar as diferenças. Eu nuca precisei fazer recuperação nem repetir algum ano. No CEI tive bons quanto maus momentos, tive ótimos professores, aqui me sinto à-vontade para citar alguns como: Avani (português), Eliane (português e redação), Sônia (Física e PEI), Raimunda (artes), Meire (geografia), Eroilma (geografia), Eroildes (história), Líbia (química), Luís (português e redação), foram muitos, desculpa-me por ter esquecido de citar alguns nomes.
As belas e sinceras amizades no CEI foram poucas, mas, eternas não poderiam deixar de citar alguns nomes: Alan Mendes, Jaqueline Borges, Evaneide, Grace, Carla Patrícia, Lucas Carvalho, Daiane e Chaiana Cardin, Jacson, estes são meus amigos até hoje e sempre que nos encontramos trocamos “figurinhas “daquela época inesquecível em nossas vidas.
Depois de terminar o meu ensino médio fui prestar vestibular (Medicina) sonho desde os meus cinco anos de idade com isso, não passei e lá fui eu encarar anos de cursinhos, mas neste intervalo fui morar em Salvador e lá fiz um curso técnico na área de saúde (técnico em radiologia), e com isso fez com que eu tivesse a convicção do que eu realmente gosto (Fisioterapia). Ai ao retornar para Ipiaú fiz o vestibular da UNEB fui aprovada e aqui estou com vocês colegas.Sei que este curso vai abrir portas para que eu continue persistindo no vestibular para fisioterapia!
Em virtudes dos fatos mencionados da minha vida, eu sou o que sou hoje graças a todos que participaram direto ou indiretamente nesta caminhada de aprendiz. Aqui estou hoje agradecendo a todos, principalmente a Deus, a minha mãe (Sueli) e a minha avó (Deija) que esteve sempre presente nos momentos da minha vida ,aconselhando e aparando nas derrotas e vitorias.
Texto da aluna:Deise Ferreira dos Santos, 1° semestre vespertinoUNEB 2009.1

Minha Escola: Meu Mundo Mágico!

Membro de uma família com quatro irmãos sendo eu a mais nova, vendo meus irmãos indo diariamente para a escola, ficava ansiosa para completar a idade certa para ingressar no mundo escolar.

Completada a idade certa, me lembro muito bem do primeiro dia em que fui para escola, morava e estudava na zona rural, mais ou menos uns vinte minutos da minha casa até a escola, e, íamos andando todos os dias. Tinha uma idéia formada de como seria o espaço escolar; pensava em um local onde podíamos brincar a vontade, que ganhávamos presentes frequentemente, e via o professor como uma pessoa perfeita, e que, ela era o verdadeiro dono de tudo o que tinha na escola, esse era o meu conceito escolar.

Ao chegar à escola me deparo com uma situação totalmente diferente, primeiro que o espaço não era nada do que eu pensava, ao contrário, a sala funcionava da seguinte maneira: um espaço pequeno que era dividido com as seguintes séries, pré, alfabetização, primeira série e segunda série e uma única professora para todos os seguimentos, a educadora dividia as tarefas por segmento, e entregava a cada grupo, depois se dirigia a cada um para a explicação. Estudei nessa situação durante um ano.

No ano seguinte meus pais mudaram para a cidade e fui estudar na Escola Municipal Hildebrando Nunes Rezende, odiava a escola, não me adaptei, não gostava da professora, pois achava que não tratava os alunos igualmente, queria sair da escola, mas não tinha vaga para outro lugar, fui reprovada, até porque nada me estimulava na escola.

No inicio do outro ano letivo, fui matriculada na escola Edvaldo Santiago, amava o ambiente, pois o espaço era do jeito que imaginava arejado, os professores eram bastante atenciosos, me dei muito bem e finalmente passei para a segunda série com nove anos de idade.

Fui transferida no final do ano para a Escola Estadual Centro de Educação, a escola que eu mais gostei de estudar, foi maravilhosa essa época. Fui para a segunda série com a minha professora Eurides, uma educadora maravilhosa, que não tinha os alunos só como um meio de gerar renda, mas como ser humano, foi a partir dela que comecei a conhecer e gostar de estudar “verdadeiramente”, estudei nessa escola até a quarta série, onde conheci professores ótimos que fizeram com que eu passasse a gostar da profissão e a focar meus estudos nesse propósito.

No ano de 2000, infelizmente tive que sair da escola que tanto amava e fui para o Colégio Estadual de Ipiaú, na época fui para o processo de aceleração, pois já estava com a idade um pouco “avançada”, fiz a 5° e 6° série, depois 7° e 8°, por incrível que pareça, apesar de todo o pré-conceito quanto ao alunos do fluxo escolar gostei muito, pois foi a partir do programa que desenvolvi o gosto pela leitura, pois dentro do programa havia um projeto de leitura onde os alunos durante o ano deveria ler no mínimo 6 livros e depois fazer um resumo sobre os mesmos, e eram premiados como um incentivo.No inicio não queria participar do fluxo escolar pois tinha vergonha porque minhas colegas estudavam as séries “normais”, mas a partir do programa percebi que o educador é o nosso maestro, mas se o educando não for em busca do aprendizado qualquer que seja o método de ensino ele não se tornará um individuo ativo que busca o seu próprio aprendizado.

Concluir o processo de aceleração fui para o ensino médio, onde também tive professores marcantes, que é ocaso de, Eliane Ribeiro, Avani, Maria do Carmo, que fizeram com que eu me apaixonasse pela língua portuguesa .Lembro que no quarto ano, já na terceira unidade aconteceu um fato marcante,sempre estudei no turno matutino,mas em 2005 fui obrigada a ser transferida de turno, pois pela manhã tinha duas turmas do magistério lotadas e a tarde tinha apenas uma, então a coordenadora do curso resolveu fazer um sorteio onde um grupo séria transferido para tarde, foi um desespero na época, nesse sorteio saiu o nome de duas componentes da minha equipe, como nós éramos uma verdadeira “panelinha”, com muita tristeza resolvemos que se uma fosse iria o grupo todo e assim foi, choramos muito pois já estávamos com a turma durante três anos e justamente no ano da formatura ser transferida foi horrível, fomos para o vespertino, não fomos bem recepcionadas.

Após um mês no vespertino passamos a nos relacionar muito bem com a turma, até melhor que a nossa turma original ,quando já estávamos adaptadas tivemos que voltar novamente para o matutino, como sempre a direção não entrou em um dialoga com os alunos.

Concluir o ensino médio no dia 17-12-2005, agradeço aos professores pelo incentivo que me deram. Mas também aqui vai meu repudio para aqueles professores que fingem ensinar e que abusam do poder que tem em mãos. Obrigada aos professores que fizeram com que eu tivesse uma visão de escola como a minha casa onde pude me sentir a vontade para expor minhas idéias e que podia errar sem medo, pois foi através dos meus erros que me ensinaram a buscar o caminho do acerto.

Infelizmente não tive a “escola dos meus sonhos”, mas tiveram as que se aproximaram das minhas perspectivas e que de alguma maneira fizeram com que eu estivesse aqui hoje relatando todos esses fatos da minha trajetória escolar.

Relato da aluna Maria Fabiana do I semestre vespertino do curso de Letras UNEB- campus XXI.

27.5.09

A GRANDE DESCOBERTA





Já faz tanto tempo que sai da escola, ou melhor, que conclui o ensino fundamental e médio. Foram tantas as descobertas, as amizades, as brincadeiras. Dentro da escola eu descobri o mundo, mas também foi dentro dela que eu tive uma das maiores decepções da minha vida.


Lembro muito bem daquele dia, era final de ano e a professora organizou uma festinha para dar o resultado de quem foi aprovado e quem ficou na temida recuperação. Era costume da escola onde eu estudava dar brinquedos para as crianças isso acontecia todo final de ano, muito bem, conversa vai conversa vem muita comida, música, estávamos nos divertindo muito, então a professora começou a distribuir os brinquedos, como todo ano era boneca pras meninas e carro ou bola pros meninos. Até que chegou a minha vez de pegar a boneca, peguei a bendita. fiz cara de contente e voltei para o meu lugar, quando de repente a diretora da escola entra na sala com uma boneca enorme, linda a boneca dos sonhos de qualquer menina e entregou pra minha colega dizendo que foi papai Noel quem tinha mandado fiquei indignada com tamanha injustiça, a festa pra mim acabou ali, por que só ela recebeu presente dele e os outros não? “o bom velhinho” recebeu muitos nomes feios, em fim fui pra casa desolada contei tudo pra minha avó que começou a rir sem parar e bem depois me explicou que provavelmente foram os pais da menina que mandaram o presente e quanto ao papai Noel era uma história inventada para enganar crianças bobocas como eu.


Cristiane 1º Semestre

A Minha Jornada



Eu comecei os meus estudos aos quatros de idade, numa escola chamado de Vasco Filho, mas não permanece muito tempo, porque não estava conseguindo a aprende a lê e só sabia escreve. Por isso minha mãe achou melhor mim matricula numa escola partícula, chamado Escola Dinâmica, que tinha surgido a pouco tempo na cidade, mas tinha um excelente ensino na época hoje já não existe mais.
Nesta época, uma das coisas que mim lembro era da época da chamada na sala de aula, para ver ser o aluno estava presente ou ausente, Como o meu sobre nome não é muito comum os meus colegas davam risadas e faziam brincadeiras às vezes até de mau gosto. E por mais, que eu pedia a professora para não fala o meu sobre nome todo ela insistia em continuar“ o aluno Adriano dos Santos Guabiraba esta presente” ai pronto todo os meus colegas davam risadas, inclusive a professora, e num evento festivo que reunia todas as salas de aulas a professora falava novamente todo o meu nome e sobrenome era motivo de toda a escola da risada e fazer palhaçada sobre nome.
Passaram alguns anos e voltei a estuda na rede publica de ensino, pois na escola partícula só era até 4ª quarta serie do ensino básico, como eu ia para a 5ª, Serie do ensino fundamental tinha que estuda no, Centro Educacional Manoel Muniz de Oliveira, época boa com gente boa, nessa escola fiz boas amizades que tenho até hoje tanto com os colegas como os professores..
Foi nessa época que tive a minha primeira namorada, nos intervalos era a hora dos encontros no auditório do colégio. Tempos Bons que só restam à boa lembrança.Outra coisa boa era as aulas de educação física 6 da manhã ninguém merece, mais em compensação a partida de futebol era 10 dez, também era a única coisa que a professora mandava fazer.
O tempo foi passando eu comecei a se dedica pelas disciplinas menos pela de religião, não que eu não seja um homem que acredite em Deus era simplesmente pelo fato de ela não ensina nada de diferente e os ensinos era sempre falando mal das religiões menos a dela, pronto nesse horário eu e meus colegas esperava a hora da cardeneta tinha chamada de alunos e logo e em seguida saímos todos para o rio tomar banho e jogar um bolinha no areão ou se não ai e segredo RrRRrRsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrssrsr.
Mas enfim na sala aula sempre foi um bom aluno sempre passava sem recuperação e ajudava os outros que tinha dificuldade, Nas reuniões de professores e pais minha mãe sempre saia alegre, pois os meus professores falavam bem de mim , menos das aulas de religião mas ela já sabia o motivo e questionava também.
Outra coisa que eu gostava era das épocas políticas onde tinha que escolher quem seria o presidente estudantil eu não tive vontade de ser candidato, mas sempre fazia a campanha e ajudava a conquista alguns votos. Eu mim recordo até de um slogan de um colega que o seu sobrenome e Pires ai pronto inventamos para ele pare de votar na Xícara Vote no Pires.Rrrsrsrsrsrsrsrsrsrs. ai saímos gritando pelos corredores as vezes até pela rua.
As apresentações no auditório do CEMMO , hoje eu para e mim pergunto eu fiz aquilo: dança, se fantasia de mulher ,se comediante até Jesus Cristo eu já Fui, Tiradentes, pai de santo Oh meu Deus tanta coisa tanta lembranças boa. Talvez os professores não fossem bons para passar o conteúdo mas os alunos eram bons para fazer o que era certo.
Mas como disse cazuza o tempo não para, dessa forma consegui concluir o 2° grau, dia de formatura,meu pai fez questão de mim dar o anel de formação geral de presente e minha mãe patrocinou a festa de colocação de grau até hoje mim lembro daquele dia , com certeza não é o dia mas importante ,mas esta na lembranças de um dos grande dia da minha vida , até hoje esta na minha mente choros lagrimas e abraços e beijos e fotos de colegas que tinha que ir embora, pois a vida acadêmica acabaria ali, como alguns já eram pais e mães já tinha que trabalha para sustentar a família. Mas eu não, sempre continue fazia aulas de informática e um curso técnico na escola Chico Mendes sou técnico em Agroindústria, logo em seguida comecei a estuda para o vestibular tentei a até consegui passar no vestibular da Uneb para Letras e ai agora com certeza será uma nova historia.

Adriano 1º Semestre

Eu era uma boa aluna !


Eu era uma boa aluna na escola, “boa” na medida do possível. Não era briguenta, não conversava muito só era distraída na sala. Me distraía com tudo com tudo e todos, mas só vou falar da minha infância escolar, por que o resto é deprimente. Sou da época do diário, da merendeira, maternal, infantil e prontidão.

A primeira professora agente nunca esquece, não me lembro do nome dela, mas sua fisionomia sim, gordinha, morena, cabelo curto escovado e tinha covinhas na bochecha quando ri. É engraçado que por mais que tenha passado o tempo não esqueci a voz eu lembro até o cheiro. Na minha infância estudei boa parte numa escolinha lá em Jequié chamada Bem-Me-Quer, que hoje é Colégio Bem-Me-Quer, como o tempo urge.

O ruim de estudar em escolinhas é que corre o risco de um parente ser teu professor no meu caso minha prima, mais tarde foi minha tia e depois quase ia ser minha mãe. Isso acaba com qualquer vida escolar da criança, a escola era meu paraíso que acabou sendo invadido pela minha parentela, eu só sei q não tinha sossego. Minha tia até hoje ensina lá.

Apesar de tudo é interessante o fato de quando estudamos nessas escolinhas, a vida é mais azul e a hora do recreio tem cheiro de massa de modelar e “Mirabeau”. Toda sexta era dia de caderno de desenho o "BUM" classe a espera angustiante. Eu ainda consigo me ver cheia de cachinhos no caminho da escola.

Além de amar ir a escola - e não de fazer exercícios - eu gostava também do encerramento do ano letivo que entregava todas atividades feitas no ano e materiais usados. Quando chegava em casa eu minha irmã brincava de escolinha e repetíamos as nossas professoras. Eu sempre quis ensinar!


Joice Xavier

Memórias de uma estudante!

Em meu pensamento estão guardados, os momentos de saudades vivenciados por mim, uma garota sonhadora que sempre persistiu em seus sonhos. Momentos importantíssimos como meu primeiro dia de aula.
Para começar, eu tinha três anos de idade, era uma menina bastante tímida, mas que adorava brincar lembro-me que nesse dia uma namorada de meu tio (Raimundo), que me levou para meu primeiro dia de aula. Minha avó Deija fez um lindo penteado, uma bela trança nos meus crespos cabelos. A minha farda eu não me recordo às cores, mas tenho certeza que era linda, pois minha mãe me disse. Está mãe (Maria Sueli) por motivos profissionais não pode está comigo neste primeiro dia de aula.
A escola era ampla e bem decorada nós olhos de uma criança, se chamava Pequeno Príncipe, na sala de aula do maternal onde iniciei meu estudo, tinha umas mesas pequeninas, amarelas, com cadeirinhas. Ao chegar à escola me encantei, era um sonho tudo aquilo nos olhos de uma criança como eu já citei antes. Voltando a chegada na sala de aula reparo-me com outras crianças e a “tia Maria” (sendo está chamado por mim tia até hoje). Ao entrar na sala a namorada do meu tio teve que me deixar,ai recorda-me que eu chorava tanto e segurava na sai dela que não largava,acha que era o medo do novo, pois era o inicio de uma nova etapa na minha vida.
Nesta escola, Pequeno Príncipe, passei vários momentos maravilhosos e triste também,lá estudei até a 4°serie,tive ótimos professores como: tia Maria(do prezinho até a alfabetização)que eu já citei a cima, tia Eliane(1° serie),tia Joelma(2° a 3° serie) e tia Aida(4°serie).Nesta escola fiz belas amizades,conhecir colegas diversificados.Participei de formaturas da alfa e da 4° serie.Ah e as festinha juninas não perdia nenhuma,sempre dançava quadrilha com o mesmo par todos os anos;teve também as dramatizações que realizávamos em comemoração as datas especiais, aqui cito uma que mais me marcou:- a encenação da morte e ressurreição de Cristo.Lembro-me que ensaiávamos na casa de um colega chamado Joalan(hoje ele mora em outro país).
A escola Pequeno Príncipe,fiz várias amizades com já citei, tentarei relembrar alguns nomes: Vitor (parceiro das quadrilhas),Gal, Indiana, Lucas, Indira, Elis ,Sabrina, Virginha, Vital ,Joalan, desculpas não consigo me lembrar de mais nomes neste momento.
Além do mais, depois do encerramento na escola Pequeno Príncipe onde eu estudei até a 4° serie, fui estudar no Colégio Estadual de Ipiaú (CEI), lá estudei da 5° série até concluir o ensino médio. Neste colégio encontrei o contraste, pois sair de uma escola particular para estudar em uma escola estadual, conhecir, convive com diferenças classes social que até então não era tão forte assim, mas, com todas essas diversificações aprendi muito, principalmente aceitar as diferenças. Eu nuca precisei fazer recuperação nem repetir algum ano. No CEI tive bons quanto maus momentos, tive ótimos professores, aqui me sinto à-vontade para citar alguns como: Avani (português), Eliane (português e redação), Sônia (Física e PEI), Raimunda (artes), Meire (geografia), Eroilma (geografia), Eroildes (história), Líbia (química), Luís (português e redação), foram muitos, desculpa-me por ter esquecido de citar alguns nomes.
As belas e sinceras amizades no CEI foram poucas, mas, eternas não poderiam deixar de citar alguns nomes: Alan Mendes, Jaqueline Borges, Evaneide, Grace, Carla Patrícia, Lucas Carvalho, Daiane e Chaiana Cardin, Jacson, estes são meus amigos até hoje e sempre que nos encontramos trocamos “figurinhas “daquela época inesquecível em nossas vidas.
Depois de terminar o meu ensino médio fui prestar vestibular (Medicina) sonho desde os meus cinco anos de idade com isso, não passei e lá fui eu encarar anos de cursinhos, mas neste intervalo fui morar em Salvador e lá fiz um curso técnico na área de saúde (técnico em radiologia), e com isso fez com que eu tivesse a convicção do que eu realmente gosto (Fisioterapia). Ai ao retornar para Ipiaú fiz o vestibular da UNEB fui aprovada e aqui estou com vocês colegas.Sei que este curso vai abrir portas para que eu continue persistindo no vestibular para fisioterapia!
Em virtudes dos fatos mencionados da minha vida, eu sou o que sou hoje graças a todos que participaram direto ou indiretamente nesta caminhada de aprendiz. Aqui estou hoje agradecendo a todos, principalmente a Deus, a minha mãe (Sueli) e a minha avó (Deija) que esteve sempre presente nos momentos da minha vida ,aconselhando e aparando nas derrotas e vitorias.

Da aluna Deise Ferreira dos Santos, do 1° semestre vespertino 2009

A escola, foi meu ponto de partida...

O que eu lembro é que começei a estudar com uns 6 anos de idade, minha professora era carrasca e se chamava Balbinae quando eu não soubia ler o ABC e a Cartilha do Povo levava palmatorada na mão e ficava de castigo ,e com isso eu dedicava com mais intensidade os meus estudos para não apanhar. Era ruim, mas contribuiu muito pra meu conhecimento, com isso estudava na zona rural e sair para à cidade de Uruçuca na 3ª série. Prosseguir em frente e voltei para 1ª serie, porque a Escola que estudei nao era registrada, então foi uma experiência muito boa, pois era dedicado e sabia mais de que meus colegas, minha nova professora chamava Maria das Graças e ela achou eu bem adiantado e com isso auxiliava na sala aos meus novos coleguinhas. Fui esudar depois em Ubaitaba no Polivalente foi muito bom, depois fui estudar em Ubatã e por um período de tempo concluir meu curso no Galileu em Itabuna e foi melhor ainda, pois aprendir muito e hoje estou na Universidade e encontrei novos professores que estou tendo boas experiencias de aprendizado e pricipalmente com Adilson que tem nos mostrado com sua experiencia que podemos contribuir na educação neste século e quem sabe no vindouro? Bom depende de nós mesmo porque os professores estão fazendo a sua parte, basta fazermos a nossa.
Quando terminar minha graduação não quero parar, pretendo se possível a um doutorado.
Temos que ser a mudança e usarei uma frase que meu professor Adilson citou em umas de suas aulas " Ensinar e aprender é um processo". Pois eu preciso ser o referncial deste século XXI.
Obrigado professor Adilson, pelo entusiamo que nos passa.
Antonio Carlos Silva Santos (I semestre do capos XXI)

Lembranças da escola

Lembranças da escola

Comecei a estudar aos sete anos, numa escola publica em Ilhéus – BA iniciei a minha vida escolar fazendo alfabetização, e daí em diante estudei direto até a 5º série depois desistir do colégio por um bom tempo retornei os estudos no ano de 2000 e fiz aceleração I e II, novamente parei em 2005 voltei, e decidir não parar mais de estudar.

A partir desta decisão concluir o 2º grau em 2007, no ano seguinte fiz a inscrição para o vestibular, para o curso de letras vernáculas e passei, pretendendo concluir este curso e continuar ampliando meus conhecimentos nesta área.

Tenho poucas lembranças da escola, mas sempre fica algo marcante, no período da 1ª a 4ª série tenho boas recordações. As professoras gostavam de corrigir meu caderno, porque estavam sempre organizados quando tinha trabalho em grupo meus colegas mim procuravam porque eu estava com os assuntos em dias e gostava de organizar trabalho em equipe e isso mim fazia popular na escola, e também querida pelas professoras, apesar dessa popularidade, eu era tímida, respeitava bastante as professoras e procurava estar na escola no horário.

Mas ninguém é perfeito, somente Deus, em todas as disciplinas mim dava bem menos em matemática como eu era querida pelos os professores, usava estratégia para não ficar em recuperação nessa matéria, como: não perdia uma aula me mostrava interessada no assunto, mesmo sem entender muito, isso mim lembra o que eu estou estudando hoje na faculdade, sobre a sedução na pedagogia, naquela época nas aulas de matemática eu usa desse artifício, mesmo sem entender que estava usando, mas hoje com o conhecimento que adquirir considero que eu fazia jogo de sedução com as professoras de matemática para não repetir o ano, e sempre funcionou por que nunca fiz recuperação.

Ouve um acontecimento em minha vida acadêmica no ensino médio, que marcou a minha historia e me transformou no que sou hoje. No primeiro ano do ensino médio, conheci Ianna Barffoti, professora de matemática, considero ela uma das melhores que tive nessa disciplina, com suas aulas conseguir melhorar um pouco, mas não foi nas aulas de matemática que ela fez a diferença em minha vida, essa professora mim apresentou alguém inesquecível, o senhor Jesus, através da vida dela eu fui alcançada pelo o amor de Deus.

Hoje essa pessoa é mais que uma professora para mim ela é minha irmã em Cristo, minha amiga, um presente especial que Deus mim deu.

Maria Eli Alves da Silva

Eu e a escola

Comecei a estudar com seis anos de idade em uma escola da zona rural chamada Carlos Ventura, ali aprendi a ler e a escrever com facilidade; era tudo muito bom e eu não tinha inimizade com nenhum colega, ou melhor, nunca tive.

Pouco tempo depois, mudei-me para cidade e vi muitas coisas diferentes, mas aos poucos, fui me adaptando. Sempre bem comportado prestava atenção em todas as aulas conseguia a melhor nota da classe. Quando algum colega ganhava um décimo a mais que eu, mesmo em um simples teste ou em um trabalho, eu não gostava e tentava superá-lo da próxima vez.

Assim como Gilberto Dimenstein, eu também tinha muitos apelidos e fazia parte da “turma do fundão”, mas detestava bagunça. Em uma das reuniões do colégio em que estavam presentes pais e alunos, um professor chegou a dizer: “Luandes é um aluno exemplar”, fiquei admirado, pois não esperava nada semelhante.

Consegui muitos amigos, todo ano tínhamos um grupo imutável para todos os trabalhos e, quase sempre, deixávamos tudo para última hora porque em vez de fazer o que era de obrigação, íamos jogar futebol em um pequeno campo de areia que ficava perto da casa de um colega, mas, no final, o trabalho ficava ótimo.

Uma das minhas maiores paixões na escola, como você já deve ter percebido, eram os jogos da primavera; todos os anos eu participava, o futebol foi algo que sempre gostei. Em uma ocasião, na copa do mundo de 2002, eu estava internado e o hospital não tinha TV no quarto, então falei para minha mãe que eu não queria perder o jogo e sai sem autorização médica, porém meu esforço não foi em vão, vi o Brasil ser pentacampeão.

Para mim, até a 8ª série do Ensino Fundamental, todas as disciplinas eram a mesma coisa. A partir do Ensino Médio, percebi que Ciências Humanas, era a área em que mais me destacava e fui afastando-me das melhores notas nas outras disciplinas, mas sem vermelho.

Enfim, a escola para mim foi e ainda é algo precioso, por mais simples e humilde que seja ela sempre será e fará parte da minha vida.

Luandes Silva Nascimento.

26.5.09

Minha vida escolar...

Bom começarei contando o que realmente me lembro desse período da minha vida. Pelo que me lembro não tinha trauma de ir a escola ao contrário até gostava, pois gostava de estudar e me divertia muito na escola, na verdade eu era uma criança muito sapeca e adorava brincar e algumas vezes aprontar. Estudei do maternal até o jardim II na mesma escola, que era particular e na minha cidade, na alfabetização fui para uma outra escola também particular, mas na cidade vizinha. Na primeira série voltei para a escola da minha cidade e cursei todo o primário nela. Na quinta série fui para um colégio estadual. Para mim foi um pouco estranho pois estava acostumada com as escolas particulares, mas como na minha casa somos três filhos minha mãe não teve condição de manter todos em escolas e colégios particulares. Esse período do colegiado foi muito bom , foi um periodo onde conheci pessoas novas fiz muitas amizades e aprontei um pouquinho mais que na escola. Na sexta série fui para um colégio particular na cidade vizinha, foi outra experiencia para mim, outra adaptação pois a maneira de ensinar era totalmente diferente com a que tinha me acostumado no colégio estadual, pois até o espaço físico dos dois era diferente, aí quando já estava começando a me acostumar com o colégio particular, na sétima série voltei para um colégio publico dessa vez um municipal, outras pessoas, outra maneira de ensinar, outros conteúdos e outros colegas tive que me readaptar novamente. Mas quando já estava adapatada e achando que não sairia mais daquele lugar, voltei a estudar no colégio estadual na minha oitava série. Dessa vez só saí desse colégio com o segundo grau completo. Esse particulamente foi o período que mais gostei durante todo o meu período escolar, pois foi o período que mais fiz amizades, algumas que duram até hoje. Foi um período de muitas aprendizagens, de amadurecimento e escolhas, de superar alguns desafios e vencer obstáculos. Pois me formei em magistério não porque eu queria, mas porque era vontade da minha mãe, mas mesmo não sendo a minha vontade me esforcei e consegui chegar até o fim e aprendi muitas coisas durante os meus quatro ultimo anos no colégio. Enfim como eu dizia quando era menor fui uma cigana dos estudos, pois passei por vários colégios. Mas com essas mudanças acabei aprendendo muitas coisas e amadurecendo muito. Apesar das constantes mudanças era uma boa aluna só tirava notas altas, só a partir da minha oitava série que relaxei um pouco e tirei algumas notas baixas e acabei caindo em recuperação apenas uma vez. Essa foi a minha vida escolar.
Luiza Santos I semestre.

O começo de uma longa jornada...

Não tenho muitas lembranças do meu tempo na escola. São lembranças vagas dos muitos momentos que tive, mas que de algum modo fugiu de minha memória. Comecei a estudar aos 03 anos de idade, ia para a escolinha a pulso, minha mãe tinha que me levar forçado, lembro-me que chegava muitas vezes chorando na escola. Não sei o porquê deste “trauma” da escola, pois era uma criança que gostava de estudar e ao mesmo tempo se divertir. Tinha até um quadro em casa no qual brincava de dar aulas. Estudei durante dois anos nesta escola, aos 05 anos de idade, mudei de escola e comecei a fazer a alfabetização. A maioria dos meus antigos colegas também foi estudar lá nessa nova escola, portanto, o começo em uma nova escola não seria um grande problema a ser enfrentado, já que conhecia a maioria dos meus “novos” colegas. Permaneci nessa escola até a 4ª série, estudando muito, e por incrível que pareça com os mesmos colegas (alguns saíam e outros chegavam, mas isso raramente acontecia)! Em 2001, foi marcado por dois fatos em minha vida, o começo no Ginásio (como era conhecido em Barra do Rocha) e um sério problema de saúde que tive. Foram anos maravilhosos, conheci novas pessoas, fiz muitas amizades, enfim, a mudança realmente começou a acontecer. Em 2005, mudei novamente para um novo colégio na cidade de Ipiaú, o Colégio Modelo, as perspectivas eram enormes, no começo sentia muita dificuldade para acompanhar o ritmo de estudos, pois a diferença entre o antigo colégio que estudava era muito grande. Professores excelentes, pessoas maravilhosas marcaram minha vida, detestava as aulas de educação física, não pela professora que era uma pessoa encantadora, mas sim por não suportar a atividade física. Em meio há tantas dificuldades, durante os três anos, até a conclusão do ensino médio, conseguir a façanha de não ficar em recuperação em nenhuma disciplina, sinto a honra de até hoje nunca ter ficado (será que sou um aluno aplicado? rsrsr). Enfim, esse foi um breve resumo da minha história que pouco lembro, espero que agora no Ensino Superior, pessoas possam marcar essa trajetória de forma especial e magnífica, para que no futuro possa escrever sobre elas.

Smailly Cristian, I Semestre.

22.5.09

Conhecimento é a unica virtude, e ignorância o único vício
Jeane Reis

Como é bom está com essa turma!!

Oi turma maravilhosa!!! Eu quero desejar sucesso para todos nós nessa nova etapa de nossas vidas , pois sei que a batalha só está começando. Com a nossa dedicação e esfoços chegaremos lá!"É diferente quem tem tempo pra sonhar". Beijos a todos!!


Comentário da aluna Deise Ferreira dos Santos do I semestre vespertino.

20.5.09

oi povo agraciado, espero que possamos escrever uma bela história nesse novo recomeço em nossas vidas.Que possamos aprender com os nosso erros e nos alegrar com os nosso acertos até mesmo porque:

" A experiência dos erros é tão importante quanto a dos acertos, porque visto de um jeito certo os erros nos preparampara nossas vitórias e conquistas futuras".

comentário de Maria Fabiana, aluna do primeiro semestre vespertino.

19.5.09

Turma do Curso de Letras Uneb 2009 - Ipiaú

Sejam bem vindos ao Blog do Curso de Letras Uneb/Ipiaú
Turma de 2009
Vamos transformar esse blog em mais um canal de conhecimento.