UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologia -DCHT
CAMPUS - XXI Turmo: Vespertino 2º semestre
Disciplina: Pratica pedagógica II
Professor: Adilson Gomes
Aluna: Sebastiana Brito dos Santos
Interativa em sala de aula
Há uma crescente utilização do adjetivo “interativo” para qualificar qualquer coisa (computador e derivados, brinquedos eletrônicos, eletrodomésticos, sistema bancário on- line, shows, teatros, estrategios de propaganda e marketing, propaganda de rádios e TV, etc.) cujo funcionamento permite ao usuário – consumidor – espectador – de controle receptor algum nível de participação, de troca ações e de controle sobre acontecimentos pode dizer então que há uma indústria da interatividade em franco progresso. Em sala de aula interativa: A educação presencial e a distancia em sintonia com a era digital e com a cidadania.
Marcos Silva: sociólogo, doutor em educação professor da VERJ da UNESA.
A disposição interativa permite ao usuário serem ator e autor, fazendo da comunidade não apenas o trabalho da emissão, mas co – criação da própria mensagem e da comunicação. Permite sobre acontecimentos e modificação de conteúdos, o usuário pode ouvir, ver, ler, gravar, voltar, ir adiante, selecionar, tratar e enviar qualquer tipo de mensagem para qualquer lugar. Em suma, a interatividade permite ultrapassar a condição de espectador passivo para condição de espectador passivo para condição de sujeito operativo. Muita educação autentica não se faz sem participação genuína do aluno, que a educação não se faz transmitindo de A para B. diante da urgência de modificar o modelo comunicacional baseando na fala dita do mestre que se mantêm inarredável na era digital. Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na educação adistancia, via TV, o perfil comunicacional da “telessala” ou “teleaula” se mantém em grande parte centrada na lógica da distribuição, na transmissão massiva de informação ou “conhecimento” E, via internete, os sites educacionais continuam estáticos subutilizando a tecnologia digital ainda centrado na transmissão de dados, desprovidos de mecanismo de interatividade, de criação coletiva. Portanto, seja na sala de aula “inforrica” “equipada” com computadores ligados à internete, seja no site na sala de aula “infopobre”, e preciso ir alem da percepção de que o conhecimento não este mais centrado na emissão. E preciso perceber que doravante os atores da comunicação têm a interatividade e não apenas separação da emissão e recepção própria da mídia de massa e dos sistemas de ensino. Daí ser oportuno conhecer um pouco mais sobre interatividade e assim se inquietar e ousar na modificação da comunicação na aprendizagem, na construção do conhecimento em suma, no exercício da participação cidadã.
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